A prevenção de doenças ocupacionais no setor rural foi tema de evento ocorrido nesta terça-feira nas dependências do Campus da Unesp de Presidente Prudente. O ciclo de palestras abordou todos os fatores que afetam diretamente a saúde do trabalhador rural, principalmente os que atuam no setor do corte de cana, ramo em ascensão principalmente na região oeste do Estado de São Paulo.
Técnicos do Ministério do Trabalho e Unesp explanaram sobre os riscos decorrentes do desempenho da função no campo, enfocando doenças adquiridas em médio e longo prazo. Os motivos que fazem os trabalhadores caírem enfermos, de acordo com a palestrante Iracimara de Anchieta Messias, da Unesp, são de origem física, fisiológico, mental e emocional. Lesão por esforço repetitivo (LER) ou mesmo doença ósseo-muscular referente ao trabalho (DORT) são os mais comuns.
Para o sindicalista e diretor da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp/CUT), Rubens Germano, o evento é importante para que se adquira maior conhecimento e que este possa ser transmitido aos trabalhadores. “Fazemos um trabalho preventivo freqüente junto aos companheiros de trabalho no campo, alertando-os para as doenças e lesões comuns da atividade. Com a palestra, obtivemos maiores conhecimentos técnicos para transmitir não só à categoria, como também para ampliar consideravelmente nossas argumentações junto aos patrões no momento em que negociarmos, por exemplo, a aquisição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) de qualidade e seu fornecimento aos cortadores, que é obrigatório”.
Germano explica ainda que a adoção de medidas preventivas reflete diretamente na qualidade de vida do próprio cortador de cana, diminuindo os riscos de acidentes que podem até causar a invalidez do indivíduo. “Todos sabem o quanto é estafante o trabalho nos canaviais. Não é nada fácil cortar toneladas de cana por dia debaixo de temperaturas que podem chegar a 45º C, fora a sensação térmica, que é bem superior a isso. Estudos da professora aposentada da Unesp, Maria Aparecida de Moraes Silva, dá conta que a ‘vida útil’ do cortador de cana para essa tarefa é de 12 anos, ou seja, o mesmo tempo estimado de produtividade de um escravo nos anos próximos à abolição”, comenta.
Para o sindicalista e diretor da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp/CUT), Rubens Germano, o evento é importante para que se adquira maior conhecimento e que este possa ser transmitido aos trabalhadores. “Fazemos um trabalho preventivo freqüente junto aos companheiros de trabalho no campo, alertando-os para as doenças e lesões comuns da atividade. Com a palestra, obtivemos maiores conhecimentos técnicos para transmitir não só à categoria, como também para ampliar consideravelmente nossas argumentações junto aos patrões no momento em que negociarmos, por exemplo, a aquisição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) de qualidade e seu fornecimento aos cortadores, que é obrigatório”.
Germano explica ainda que a adoção de medidas preventivas reflete diretamente na qualidade de vida do próprio cortador de cana, diminuindo os riscos de acidentes que podem até causar a invalidez do indivíduo. “Todos sabem o quanto é estafante o trabalho nos canaviais. Não é nada fácil cortar toneladas de cana por dia debaixo de temperaturas que podem chegar a 45º C, fora a sensação térmica, que é bem superior a isso. Estudos da professora aposentada da Unesp, Maria Aparecida de Moraes Silva, dá conta que a ‘vida útil’ do cortador de cana para essa tarefa é de 12 anos, ou seja, o mesmo tempo estimado de produtividade de um escravo nos anos próximos à abolição”, comenta.
O evento foi organizado pela Sub-Delegacia Regional do Trabalho de Presidente Prudente, em parceria com a Fundação de Ciência, Tecnologia e Ensino da Unesp e com sindicatos ligados aos trabalhadores rurais da região.
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